Muito se tem falado, nos últimos tempos, sobre a criação de um Super App, um agregador financeiro que permitiria a reunião, em um único aplicativo, de informações financeiras de todas as instituições com as quais se tenha relacionamento, possibilitando a efetivação de operações de maneira centralizada.
Os Super Apps devem trazer maior conveniência aos usuários e eficiência nas operações
Mas, diferentemente do que muitos imaginam, essa solução não será desenvolvida pelo Banco Central, e sim pelo mercado. O papel do regulador será, tão somente, criar a infraestrutura regulatória para permitir essa integração ampla, abrangendo produtos financeiros, crédito, investimentos, seguros, previdência, câmbio e até mesmo gestão de fluxo de caixa, no âmbito das iniciativas do Open Finance.
Não existe, portanto, um prazo para o surgimento desses Super Apps, nem uma estrutura obrigatória a ser implementada. O que existe é uma expectativa de que os participantes do mercado, se aproveitando das possibilidades cada vem maiores do Open Finance, passem a agregar em seus aplicativos mais informações, produtos e serviços, inclusive de instituições terceiras.
No futuro, espera-se que os clientes possam utilizar uma única interface não apenas para ter visibilidade de sua situação financeira de forma agregada, mas também para optar pelas condições mais benéficas dentre a gama de instituições “plugadas” no app e realizar transações de forma integrada, sem ter que alternar entre aplicativos diferentes. Os Super Apps devem trazer maior conveniência aos usuários e eficiência nas operações, além de promover competição entre as instituições e ajudar a democratizar o sistema financeiro.
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